Quando o manto rubro-negro encarna sobre a pele
Quando ele se faz à própria pele
Quando o coração bate exaustivamente
Quando vozes se somam
E quando vozes tornam-se gritos
Milhares, milhões de gritos
É por que não há como ser diferente
É assim
Desdentados, carecas, baixos, altos
Preto, branco, amarelo, olhos negros, verdes e azúis
Essa paixão arrebatadora que torna iguais os diferentes
O manto é maior que qualquer diferença
Porque é sempre assim
Suado, chorado, brigado
É sempre na raça
E não há como ser diferente
O manto tem o poder de juntar milhões
Que se tornam todos iguais
Quando tiram lá do fundo da alma
Quando ressecam a gargante e fazem a terra tremer
Quando soltam o grito de gol
Quando explodem em reverência ao novo grande campeão
É assim
Será sempre assim
E por quê?
Ora, porque não há como ser diferente
2 comentários:
Moçinho deixe de preguiça..trate de postar seus textos, sinto falta de ler as tuas críticas, são muito construtivas! Nos leitores nos servimos delas...
Ki Flamenguista é esse!!!?? Bola pra frente!!
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